domingo, 21 de março de 2010

Lembranças


A rotina turbulenta nos faz perder inúmeras coisas, dentre elas aqueles momentos nos quais retomamos as coisas que já vivemos, das mais engraçadas até as mais tristes, fazendo um verdadeiro “tour” em nossos pensamentos. Esse é o ato ou efeito de lembrar-se. E tem lembrança melhor do que a da nossa infância?

É impressionante saber que quando nós somos crianças a vida parece passar muito devagar. As datas comemorativas então? Demoravam uma vida! Aniversário, Páscoa, Dia das Crianças, Natal eram tão inconstantes quanto os anos bissextos. Mas é dessa época que tiramos as melhores histórias da nossa vida, aquelas que iremos contar para os nossos netos como o “começo de tudo”.

Nós crescemos, tocamos a nossa vida e todos aqueles instantes especiais ficam “armazenados” em nossa memória, prontos para serem utilizados a qualquer momento. Mas, afinal, em qual momento? Já que pouco tempo nos resta para tal atividade?

O convívio com os personagens daquele doce período é o “abre-alas” para fazer as coisas funcionarem. Mas não falo de personagens fictícios e sim dos reais: primos, irmãos, tios, amigos e tantas outras pessoas que estão à nossa volta. O resultado é imediato: logo vem a sensação de ser criança novamente, de viver tudo aquilo de novo, de perceber o quanto éramos ingênuos, espontâneos, felizes. O melhor presente que a infância nos dá é, com certeza, a lembrança dessa época. Com ela percebemos o que precisamos mudar, notamos as nossas origens, as nossas tentativas em ser adultos (o maior anseio de toda criança) e o mais importante: aprendemos a dar valor a pequenas coisas.

É analisando o passado que percebemos o quanto as coisas são controversas: quando éramos crianças queríamos ser adultos, e agora que somos adultos queríamos voltar a ser criança. De certa forma, até podemos chegar a esse objetivo se soubermos usar na medida certa as virtudes das crianças na nossa dura realidade adulta.


*Juliana Tavares

quinta-feira, 18 de março de 2010

Objetos


O filósofo alemão Immanuel Kant é o criador da frase que diz o seguinte: "vivemos no tempo da coisificação das pessoas e da humanização das coisas". Essa frase foi criada inspirada na teoria de Karl Marx sobre o fetiche, que é criar toda uma fantasia e simbolismo sobre determinado objeto, que possa indicar algum nível de status.

Mas a “humanização” das coisas pode ocorrer sem indicar que aquele objeto é de valor material, pelo menos para quem o possui. Quantos de nós não temos um CD, uma foto, uma bijuteria, uma carta, ou até um papel de bala, que não significa nada pra ninguém, mas que não venderíamos por nada nesse mundo? Aquele objeto tem o mesmo valor que seria dado a um ser humano, e dependendo do ser humano em questão, pode ser até mais valioso. Imaginar-se sem ele chega a dar uma tristeza, um vazio, como se fosse o sentimento da falta de alguém. Nele não está só o material de que é feito, mas também histórias, lembranças, alegrias...sentimentos que ainda não tiveram valores estipulados em dinheiro. Como proclama uma famosa propaganda de cartão de crédito, “tem coisas que dinheiro não compra”. Já para outras, Karl Marx já nos explicou muito bem.

* Talita Cruz

quinta-feira, 11 de março de 2010

Mendigo na moda...Coisa da China




Esse chinês ai foi matéria no jornal tradicional inglês The Independent, segundo o site Yahoo.

Olha o estilo do rapaz!

*Aline Fonseca

 
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